Helena, uma ocidental, um tanto perdida, numa cidade do Médio Oriente arrasada pela guerra – foi para participar de um congresso. No meio do caos que se encontrava a cidade, ela perde algo “importante”: um colar barato, cheio de valor sentimental, que só lhe importa a ela.

O Marcfest vem provar a velha máxima de que a felicidade está nas pequenas coisas. Só num festival de pequena dimensão é possível que os artistas se fundam com o público, passando para dentro e fora de palco com a mesma naturalidade com que vão buscar uma cerveja. 

Há 20 anos éramos bem mais novos e muitos ainda nem eram nascidos. Parece que foi há uma vida atrás que vimos nascer Pluto, a catarse das almas transgressoras de Manel, Peixe, Edu e Ruca.

O autor e compositor de Deolinda, o baixista dos Ornatos Violeta, a voz de A Naifa, o baterista dos Humanos, o guitarrista de Deolinda e um Gaiteiro de Lisboa entram num estúdio e... zás!

Numa altura em que a produção em larga escala operada por maquinaria fria e metálica é a base da nossa alimentação, encontrar quem ainda o faça à mão é algo raro. 

Apresentam-se como “os operários de Victoria”. E o que é uma banda ou um artista, senão um indivíduo ou coletivo ao serviço de uma ideia?

Contrasta a implacável exuberância e ruído da era em que vivemos, com a profunda e sincera quietude dos viveres ancestrais.

A sonoridade dos Ganso transporta-nos para uma breve viagem num elevador de um filme de Wes Anderson: um tropical boémio, cheio de sol e tons pastéis. Leva a imaginação a um cenário moderno dos anos 70, como que uma bossa nova tuga, rica em teclados que remetem ao espaço sideral.

Bia Maria está a morder o fruto maduro do seu percurso nos últimos anos.

Foi um bom dia lá em cima no Pinheiro. O dia estava meio farrusco mas as batidas estavam bem animadas. Um belo certame de cultura urbana no pavilhão do Pinheiro: graffiti, skate e uma entourage de Dj’s e Mc’s para passar umas modas das boas. 

Manel Cruz fez-se de novo à estrada neste Outono, com o espetáculo de nome: Cru. A primeira paragem foi na última sexta-feira, no Teatro Municipal de Ourém. O TMO transforma-se na sala de estar do Manel, assim que ele pisa o palco. Num segundo, o ambiente torna-se despido de qualquer ostentação e o som dos instrumentos acompanha as músicas e as histórias que chegam sem filtros nem artifícios.